EFT... UM INSTRUMENTO PARA A CURA UNIVERSAL.
Observe então o mecanismo da mente de querer sempre estar no momento seguinte, gerando pressa, ansiedade, inquietação interior, aceleração do coração, causando um sofrimento. Todo esse estresse altera a fisiologia. O corpo produz essa aceleração e a química do cérebro e os hormônios são afetados.
Mas seria possível agir diferente tendo mil atividades pra fazer? Sim, claro. A mente está viciada em sair do presente momento e ir para o momento seguinte. Acontece de forma automática, inconsciente. A maioria é assim, é verdade. Mas existem pessoas mais presentes, mais calmas, mesmo diante de um volume grande de afazeres.
Tomar consciência desse mecanismo é o primeiro passo para começar a viver o agora, o que certamente irá diminuir a ansiedade. Quando tudo isso parece normal e nem nos damos conta da loucura que é viver dessa forma, estaremos no piloto automático sem possibilidades de quebrar o padrão. Mas, agora que temos consciência, é possível fazer um exercício para nos voltarmos para o presente.
Todas as vezes que sua mente começar a viajar para próxima atividade e você perceber, volte sua atenção para a atividade atual. Toda vez que seu corpo ficar tenso no trânsito com o engarrafamento, relaxe os músculos, respire, e volte sua atenção para o momento presente. Você está dentro do carro, naquele momento, e você escolhe aceitar essa condição totalmente.
A mente fugirá mil vezes. Pacientemente, cada vez que percebermos, voltamos a atenção para o presente. Com o passar do tempo, a mente vai mudando o padrão. Ao invés de viver no futuro e prestar pouca atenção ao presente, ela começa a viver o presente e fazer visitas rápidas ao futuro. Assim a ansiedade diminui. As ações passam a ficar mais eficientes, pois estamos executando cada tarefa com mais atenção.
Outra forma de sair do presente é quando começamos a pensar de forma preocupada em problemas que temos para resolver. É totalmente inútil, traz apenas sofrimento. O pior é quando acontece na hora de dormir, ou no meio da noite quando não deveríamos fazer nada além de descansar.
Remoer uma discussão também é mais outra forma de sair do presente. Dessa vez a mente vai para o passado e relembra o que houve. Começam a brotar pensamentos e comentários do quanto o outro foi injusto e que deveríamos ter dito isso e aquilo. Nem preciso comentar o quão inútil é tudo isso. Mesmo sendo um padrão comum em boa parte das pessoas, devemos reconhecer esse mecanismo como uma espécie de doença coletiva. Uma doença que tem cura, felizmente.