BOCEJO… UM CONTÁGIO EMOCIONAL
Bem sabemos que bocejar é contagioso… entretanto, é mais contagioso entre pessoas que se gostam, que compartilham uma ligação empática, do que entre desconhecidos.
Um estudo analisando pessoas conhecidas e estranhas, de diversas nacionalidades e nas mais diferentes situações, revelou: nem nacionalidade, idade, sexo, assim como nenhum outro fator, mostrou-se estatisticamente relevante quanto ao contágio do bocejo. Mas ficou bem clara uma tendência: o poder de contágio do bocejo é maior entre parentes, amigos e parceiros. E a transmissão do contágio é não apenas mais frequente mas também mais rápida.
Estudos anteriores já haviam constatado que o bocejo não é uma simples demonstração de sono ou de tédio, mas também tem a ver com o ambiente e as pessoas que cercam quem boceja. Da próxima vez que bocejar, observe ao seu redor… Provavelmente, amigos bocejarão de volta entre 1 ou 2 minutos. Num intervalo maior, desconhecidos poderão fazê-lo, devido a uma característica neurológica do ser humano… veja isso como um bocejo isolado e não uma reação ao seu.
Assim, parece que o poder de contágio do bocejo é a qualidade do relacionamento que une o “bocejante” e o “bocejado”, um sinal de empatia… Mas atenção: não ponha em causa os sentimentos de seu(sua) parceiro(a) caso ele(a) não boceje de volta, pois pesquisadores explicam que, apesar das fortes evidências, é necessário testes mais minuciosos para comprovar a veracidade dessa informação.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br