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DIETA MEDITERRÂNEA 100% BRASILEIRA…

09.07.12 | Mari Ortiz

Em São Paulo, o Hospital do Coração (HCor) em parceria com o Ministério da Saúde, está a realizar um projeto que visa a prevenção de doenças cardiovasculares em pessoas que já tiveram infarto ou derrame ou que correm maior risco de sofrê-los por causa de hipertensão e colesterol alto.

Pois é, uma dieta mediterrânea 100% brasileira, com alimentos de baixo custo e presentes na rotina dos brasileiros. Diferentes dietas respeitando as variações regionais de cada Estado, podendo incluir castanhas no Norte, suco de uva no Sul e feijão-verde no Nordeste.

Em uma primeira fase do projeto para avaliar a efetividade da dieta, participaram 120 pessoas cardíacas do Rio de Janeiro e de seis cidades de São Paulo (incluindo a capital), durante oito semanas. Metade recebeu as orientações de praxe que são dadas após um evento cardiovascular, como diminuir a quantidade de gorduras saturadas (presentes na carne vermelha, por exemplo). A outra metade seguiu o material educativo e o cardápio do projeto, os quais classificam os alimentos com as cores da bandeira nacional: verde, amarelo e azul.

Os participantes foram instruídos a montar os pratos de acordo com a predominância das cores na bandeira. Ou seja, a dieta recomenda ter maior quantidade de alimentos verdes (ricos em vitaminas, minerais e fibras), menor proporção de alimentos amarelos (com quantidade considerável de gordura saturada) e uma quantidade menor ainda de alimentos azuis, que contêm mais gordura, sal e açúcar. Independentemente do grau de instrução, a pessoa consegue identificar o que é bom e qual a quantidade indicada.

E resultou: os níveis de colesterol dos participantes que seguiram a dieta cardioprotetora diminuíram. Um bom indicador para mudar índices de mortalidade por doenças cardiovasculares.

Para além disso, os pacientes também perderam peso, já que as dietas e as quantidades das calorias diárias foram adequadas para pacientes com sobrepeso ou obesidade.

A segunda fase do estudo é mais ambiciosa: vai envolver cerca de 2.000 pessoas em todo o país (não apenas cardiopatas, mas também aquelas com risco de ter problema cardíaco) e, mais importante, vai elaborar diferentes dietas respeitando as variações regionais de cada Estado.

 

 

Fonte: parceirodasaude.com.br 

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