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Portugueses pagam dobro ou quase o triplo pelo ADSL

27.05.08 | José Coelho

Estudo passou ainda pela Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Itália e Reino UnidoOs portugueses pagam o dobro ou quase o triplo de um francês ou inglês, consoante o tipo de utilização, pelo ADSL. A Internet por cabo é mais barata do que nos restantes sete países analisados, para utilizadores esporádicos e moderados.  

Para uma utilização intensiva, a situação portuguesa piora, tanto em ADSL como no cabo. Estas são as principais conclusões da comparação às mensalidades de banda larga fixa (ADSL e cabo), publicadas na edição de Junho da revista PRO TESTE.

Além de Portugal, Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Itália e Reino Unido foram os países analisados. Para a comparação, a DECO PROTESTE definiu três perfis (esporádico, moderado e intensivo), consoante a utilização da Net.

Portugal pratica tarifas mais competitivas para utilizadores pouco exigentes da Net. Mas, mesmo nestes casos, existem soluções mais vantajosas noutros países. Os utilizadores intensivos de ADSL pagam sempre mais do que os parceiros europeus. Os ex-monopolistas são, regra geral, mais onerosos do que os operadores alternativos em todos os países. A Portugal Telecom não é excepção.

Segundo a DECO, para um acesso generalizado à Internet, é necessário aumentar a quantidade de computadores pessoais no nosso país, o que passa por vendê-los a preços acessíveis.

Número de queixas é elevado

Segundo a associação, a iniciativa «e-gov», que permite aos professores e alunos comprarem portáteis a preços mais baixos, foi um exemplo de sucesso. Contudo, «deveria incluir a escolha de banda larga associada à rede fixa e não apenas à rede móvel, mais cara», defende a DECO.

Outro problema apontado é o elevado número de queixas nesta área. De acordo com a DECO, os consumidores apontam falhas na qualidade das ligações, velocidade e a ineficácia dos serviços de apoio ao cliente. Com a recente integração da Internet como serviço público essencial, aquela associação exige que a Autoridade Nacional de Comunicações oiça as reclamações e defina padrões mínimos de qualidade a ser cumpridos pelas operadoras.

Fonte consultada: http://www.agenciafinanceira.iol.pt

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