COMO SE APENAS HOMENS GOSTASSEM DE CERVEJA…
Skol, marca de cerveja de maior segmento no mercado brasileiro, é a minha preferida. De propriedade da empresa dinamarquesa Carlsberg, Skol vem do acrônimo para o nome Sarah Kubitscek de Oliveira, já que a licença para ser fabricada no Brasil partiu da família do ex-presidente Jucelino Kubitschek de Oliveira.
Sua publicidade gira muito em torno de ser “a cerveja que desce redondinha”… Os exemplos abaixo mostram criatividade, mas, particularmente, parecem-me muito machistas. OK!, não fazem parte de uma campanha tão atual, mas continuam a circular pela net (recebi-as por e-mail). De qualquer das formas, podem ser a visar um público masculino, mas a verdade é que, enquanto houver mulheres que se prestam a esse tipo de publicidade, teremos esse “apelo”… que até acaba por resultar (fazer o quê?).
[ Foto 1: Se o cara que inventou o bebedouro bebesse Skol, ela não seria assim...
Foto 2: Seria assim.]
[Foto 1: Se o cara que inventou o provador bebesse Skol, ele não seria assim...
Foto 2: Seria assim.]
[Foto 1: Se o cara que inventou o sutiã bebesse Skol, ele não seria assim...
Foto 2: Seria assim.]
[Foto 1: Se o cara que inventou a tarja de censura bebesse Skol, ela não seria assim... Foto 2: Seria assim.]
[Se o cara que inventou o controle remoto bebesse Skol, ele seria assim.]
A do controle remoto consegue, numa única imagem, definir com três ícones, o ideal do homem brasileiro (com exceções, naturalmente):
Futebol (sabemos que no Brasil o homem é praticamente obrigado a entender, gostar e discutir futebol em conversas com os amigos);
Mulher Pelada (nem que seja para “fazer média” entre os amigos, mostrar que é “macho”);
Controle remoto (numa alusão “disfarçada” de que o controle remoto nasceu para os homens assim como o cartão de crédito nasceu para as mulheres).
Então? Não é uma publicidade machista?
Já o texto abaixo... mostra que "Marketing é tudo"! Está inteligente e com muita astúcia também!